terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Baile do Menino Deus encanta multidão no Bairro do Recife

Auto de Natal é dirigido pelo escritor Ronaldo Correia de Brito

Publicado em 23/12/2014, às 22h42


Do JC Online

 / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

A noite desta terça-feira (23) foi movimentada e de clima natalino no Recife. No Bairro do Recife, o Baile do Menino Deus - Uma brincadeira de Natal, espetáculo dirigido pelo escritor Ronaldo Correia de Brito, abriu temporada de três noites levando uma multidão ao local. O prefeito do Recife, Geraldo Julio, o vice-governador do Estado, Raul Henry, e o governador eleito, Paulo Câmara, entre outras autoridades, assistiram à apresentação.

A bióloga Bárbara Morgana Silva, 35 anos, e a filha Beatriz, 5, não perderam sequer um detalhe do auto de Natal. “Contar a história do menino Jesus de maneira tão lúdica deixa todo mundo maravilhado. Mesmo morando na cidade, essa é a primeira vez que venho. Não pretendo mais deixar de vir”, disse.

A empregada doméstica Veronice Filgueira, 50, gostou tanto da apresentação que pretende voltar amanhã. “Com certeza dia 25 estaria aqui novamente. O espetáculo é lindo e as crianças adoraram”, comentou.

O Baile do Menino Deus voltará a ser encenado nestas quarta e quinta, sempre às 20h, no Marco Zero.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Pizzolato diz ter obtido no presídio 'pequenos sinais' da existência de Deus

 
Condenado no julgamento do mensalão, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato afirma ter "encontrado pequenos sinais da existência de Deus" na prisão. Disse também que Jesus atuou como seu "advogado" e impediu sua extradição para o Brasil.
A alegada "liberdade com Jesus" foi tema de um testemunho de fé dado por Pizzolato na igreja pentecostal Fonte de Vida, na periferia da cidade italiana de Módena, no último domingo, conforme vídeo mostrado à Folha.
Falando em italiano num púlpito montado diante de uma cruz luminosa, Pizzolato foi interrompido três vezes pelos aplausos de um grupo de cerca de setenta fiéis que assistiam ao ofício religioso.
"Um dia antes do julgamento, o pastor me mandou uma carta e me deu um livrinho. Sublinhei um trecho da carta que dizia que o senhor Jesus era meu advogado", contou Pizzolato em sua primeira aparição pública desde que a Corte de Apelação de Bolonha o libertou, no último dia 28.
"Quando os juízes começaram a ler a decisão, senti qualquer coisa, e o meu advogado começou a tremer. E a gente se abraçou. Ele me disse: Você será livre'", afirmou.
Sobre os quase nove meses que ficou na penitenciária italiana, Pizzolato disse que viveu a experiência de ser "um dos últimos dos últimos" e comparou a prisão aos leprosários onde eram depositados doentes na Idade Média.
Ele citou o episódio em que Saulo, o futuro apóstolo Paulo, foi convertido ao cristianismo após uma queda de cavalo a caminho de Damasco.
"Eu me vi no escuro, na dificuldade e na derrota, não tinha mais forças, e era como se me apertassem e asfixiassem. Procurava um meio de poder sobreviver e pedi a Jesus que me mandasse um sinal de qual era a sua vontade", relembrou.
Os sinais de Jesus, diz, foram os cultos celebrados pelo pastor Romolo Giovanardi todas as quintas na penitenciária de Módena.
"O pastor segurava a Bíblia e pôs a mão na minha cabeça. Naquele momento eu me senti mais leve, me sentia com um pouco mais de ar e de luz", disse, enquanto alguns fieis respondiam com "amém".
A igreja de Pizzolato na Itália não tem nenhuma relação com a denominação evangélica de mesmo nome que opera no Brasil.
O petista mencionou também Steve Jobs, o fundador da Apple, para exemplificar como os milagres de Deus precisam de tempo para serem compreendidos.
Ele citou o episódio em que Jobs, após abandonar a universidade, fez um curso de caligrafia e design que mais tarde seriam importantes para o desenvolvimento de softwares.
"Deus deu a ele a oportunidade de aprender, e ele levou 20 anos para compreender isso. Hoje eu não sei qual é a vontade de Deus, mas o que eu quero é não falhar no Seu projeto ("¦). Deus me deu uma oportunidade ao me mandar para um lugar difícil", disse sobre sua conversão religiosa na prisão.
Livre na Itália, Pizzolato disse que, como aposentado do Banco do Brasil, poderá se dedicar a alguma atividade voluntária na igreja. "Se tivesse a oportunidade de viver de novo, não mudaria nada na minha vida. Nem a passagem pelo presídio, pela alegria e os amigos que conheci lá. Espero dedicar o que me resta de vida a poder ajudar os outros", encerrou, sob aplausos.
O Ministério Público italiano impetrou ontem na Corte de Cassação (a instância mais alta do Judiciário local) um recurso para tentar obter a extradição do petista para o Brasil, onde foi condenado por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.
Ouvir o texto
 

sábado, 25 de outubro de 2014

Jesus cura muitos doentes (episódio bíblico)

Compartilhar no Facebook
Todas as passagens da Bíblia sobre o episódio "Jesus cura muitos doentes".

Lucas 4

38 Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela.
39 Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los.
40 Ao pôr do sol, o povo trouxe a Jesus todos os que tinham vários tipos de doenças; e ele os curou, impondo as mãos sobre cada um deles.
41 Além disso, de muitas pessoas saíam demônios gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Ele, porém, os repreendia e não permitia que falassem, porque sabiam que ele era o Cristo.
42 Ao romper do dia, Jesus foi para um lugar solitário. As multidões o procuravam e, quando chegaram até onde ele estava, insistiram que não as deixasse.
43 Mas ele disse: "É necessário que eu pregue as boas-novas do Reino de Deus noutras cidades também, porque para isso fui enviado".
44 E continuava pregando nas sinagogas da Judeia.
Leia o Capítulo Completo

domingo, 19 de outubro de 2014

sábado, 18 de outubro de 2014

A Realização do primeiro milagre de Jesus, transformando a água em vinho, nas Bodas de Caná.

Meditação do Segundo Mistério Luminoso
Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo. 2, 5)

Mas tu guardaste o melhor vinho até agora (Jo. 2, 10)

Mons. João S. Clá Dias, EP
Vamos dar inicio a meditação reparadora dos primeiros sábados, que nos foi pedida por Nossa Senhora, quando apareceu em Fátima (1917)

Pedia Ela que comungássemos, rezássemos um terço, fizéssemos meditação dos mistérios do Rosário e confessássemos em reparação ao seu Sapiencial e Imaculado Coração. Para os que praticassem esta devoção, Ela prometia graças especiais de salvação eterna.

Ave Maria,...
Intodução
O mês de outubro é o mês do Rosário; convidamos aos fiéis a unirem-se ao Papa Bento XVI, que rezou o Santo Rosário no Primeiro Sábado do mês de maio último, na maravilhosa Basílica Papal de Santa Maria Maior, a convite do Cardeal Bernard Francis Law.

Assim, destacou o Papa Bento XVI: "O Santo Rosário não é uma prática de piedade do passado,...

Ao contrário, o Rosário está conhecendo quase uma nova primavera".

"No mundo atual, tão dispersivo, esta oração ajuda a colocar Cristo no centro, como fazia a Virgem, ...

O Rosário, quando rezado de modo autêntico, não mecânico nem superficial, mas profundo, de fato dá paz e reconciliação. A todos vós aqui reunidos, concedo de coração a Bênção Apostólica".(1)

Oração inicial:
Virgem Santíssima, Mãe da Divina Graça, nós Vos pedimos que useis de vosso poder de intercessão infalível, junto ao Vosso Divino Filho para nos obter graças superabundantes, eficazes e até místicas, a fim de realizar bem esta meditação sobre o belo acontecimento das Bodas de Caná.

Os homens não querem ver os pecados que estão sendo praticados em toda a parte, pois voltaram às costas para a lei de Deus. Eles já não têm mais a noção clara a respeito da beleza e grandeza do matrimônio, que tão significativamente se realizou em Caná da Galiléia.

Suplicamos, ó Senhora, que estejais bem junto de nós, neste momentos em que vamos reparar dignamente o Vosso Sapiencial e Imaculado Coração. Assim seja!
I - Maria preocupada com seus filhos!
Vamos percorrer um pouco por este acontecimento maravilhoso, que foi o primeiro milagre de Jesus. Por quê Ele escolheu, nada mais nada menos, do que uma festa de casamento para realizar o seu primeiro milagre? Por quê? Porque Ele queria santificar o casamento, e mais ainda, Ele sabia desde toda a eternidade, em sua infinita sabedoria, que o casamento é a base da sociedade.

Uma árvore será forte, vigorosa, frondosa, alta, na medida que tenha boa raiz, pois, se não for assim o vento a derruba ; portanto, para que uma árvore resista aos ventos é preciso que esteja bem enraizada ao solo.

A sociedade tem também uma raiz, tem os seus fundamentos, na família. E foi por isso que Jesus quis neste casamento fazer seu primeiríssimo milagre; antecipando o momento de dar início a enorme fileira destes mesmos milagres. E isso, por quê? Porque neste casamento estava Maria. A convidada por excelência era Ela.

Caná era uma cidade de maior tamanho e influência que Nazaré. Nossa Senhora tinha ali muitos conhecidos, pessoas amigas e estas tinham para com Ela muita veneração e convidaram-Na a estar nas bodas. Maria se encontrava lá quando chegaram Jesus e seus discípulos; bem se pode imaginar a emoção da Santíssima Virgem ao conhecer os primeiros seguidores de seu Filho! Certamente Ela os tratou, logo de início, com um carinho maternal todo feito de amor. Ali começou a se tornar claro sua proteção especial por aqueles que resolvem se entregar a Nosso Senhor Jesus Cristo.

1 - Ainda não havia chegado a hora dos milagres...
Nossa Senhora vai ter um papel extraordinário nesse casamento; Ela vai promover e antecipar o primeiro milagre de seu Divino Filho e será um milagre com característica toda especial.

Jesus vai multiplicar os pães e os peixes por duas vezes, vai anda sobre as águas, vai ressuscitar pessoas, vai curar leprosos, surdo-mudos, cegos, são todas curas necessárias. A multiplicação dos pães e dos peixes, por exemplo, se Ele não fizesse esses milagres, o povo não teria o que comer passaria fome, ou seja, havia uma necessidade. Mas nessa festa, pelo contrário, não havia uma necessidade: uma vez que acabado o vinho era só comunicar; causaria uma certa tristeza, haveria uma alguma decepção, mas a festa estaria concluída.

Nossa Senhora com uma delicadeza maternal extraordinária, percebendo a situação crítica resolveu ajudar. Ela promove este milagre para que a alegria que estavam tendo os noivos e os convidados se perpetuasse, e que não houvesse nenhuma decepção.

Aplicação: isso é para nós um consolo enorme, pois vemos por esse gesto, o quanto Ela se preocupa com seus filhos e o quanto sua atenção está voltada para cada um de nós. Ela vem ao nosso encontro para nos socorrer, amparar, proteger e auxiliar, manifestando desta forma o quanto é Ela verdadeiramente Mãe bondosíssima.

Glória a Vós, alegria dos justos; conduzi-nos convosco às alegrias do Céu

2 - A verdadeira alegria desejada por Maria.
O que queria Nossa Senhora com este gesto? - A Alegria!

A nossa Religião Católica, Apostólica e Romana é uma religião alegre, é cheia de entusiasmo. Ela é tão grande, tão cheia de benefícios, tão cheia da presença de Deus, que quando somos verdadeiramente católicos, somos alegres. Por isso que Nossa Senhora quis prolongar a alegria daquela festa de matrimônio.

No que consiste a verdadeira alegria desejada por Maria nas Bodas de Caná? A verdadeira alegria só possuem, as consciências tranqüilas; é impossível ser inteiramente alegre com a consciência pesada.

Quem se encontra em estado de pecado mortal, não pode ter a verdadeira alegria;esta é reservada aos filhos de Deus que se encontram em Sua graça. Aí está o que consiste a verdadeira alegria. Nossa Senhora não quis que faltasse o vinho na festa, porque naquele ambiente reinava essa verdadeira alegria.

II - A causa da verdadeira alegria.
A grande maravilha que se nota nas bodas de Caná, além da prestigiosa presença de Jesus -o centro de todas as atenções da festa - Maria e os discípulos, é o empenho que certamente tinham os noivos de tomarem um rumo real e normal de um matrimônio honesto, digno, santo. Os noivos se unem com a idéia exata de que devem trabalhar para santificar o outro; terem, sobretudo os filhos que Deus enviar e educá-los também nas vias da santidade.

Santidade! Esta é a cauda da verdadeira alegria. Ser verdadeiramente santo é o que torna uma pessoa alegre; quem foge da santidade, quem foge da graça de Deus não pode ter a posse da verdadeira alegria.

1 - Um erro: a santidade é só para o religioso que faz voto de castidade.
Muitos têm uma idéia errada de que a santidade é um caminho reservado aos religiosos; para os que fizeram os votos de obediência, pobreza e castidade - claro! - tem que ser santo! Mas aqueles que estão na sociedade e escolheram a via do matrimônio, não precisam desejar a santidade para si. Basta, de vez enquanto, dar uma passadinha pela igreja, uma missa muito rápida aos domingos e pronto, nada mais... Não é verdade!

Todo batizado é chamado a ser santo. O chamado à santidade, de forma extraordinária, tem o que segue as vias da religião pelos votos. Mas, de forma comum, são chamados à santidade todos aqueles que vivem na sociedade e que tenham constituído família: pai, mãe e filhos, dentro da sociedade, são chamados à perfeição. Tanto é assim que Deus dá a inclinação para o casamento a todos; aos que vivem na sociedade, quanto aos seguem uma vida religiosa.

Um esclarecimento: todos os que estão na vida religiosa, apesar de possuírem esta inclinação natural, fazem uma renuncia voluntária de constituírem família, para assim melhor servir a Deus. Claro está que quem fica na sociedade não necessita fazer esta renuncia, segue as vias do matrimônio. Ora, como todos são chamados à santidade, os que fazem os votos e os que não o fazem, seguindo as vias do casamento: todos, portanto, estão chamados à perfeição.

Entretanto, a castidade deve ser praticada tanto pelos religiosos, quanto pelos que se casam, porque é uma virtude que está ligada a dois mandamentos da lei de Deus: o 6º e o 9º mandamentos.

2 - O verdadeiro sentido do casamento.
O casamento que se realizou em Caná tem algo daquele feito por Nossa Senhora com São José, pois ela também se casou.Infelizmente o mundo moderno vai perdendo a noção do verdadeiro sentido do casamento, julga-se cada vez mais que o objetivo deste é a fruição e esta, fora dos padrões que a moral permite. Quem casa não deve pensar que viverá em eterna delícia. Todo casal terá suas cruzes que virão inevitavelmente ao longo da vida de todos os dias. Ambos devem aceitar essas cruzes em vista da perfeita união e harmonia da família e a educação e santificação dos filhos, que é o objeto principal de todo casamento.

Por outro lado, o casal julga que o respeito mútuo não deve existir. Não é verdade. A vida conjugal exige respeito igual a que se tem por uma outra qualquer pessoa. Quantos erros a respeito do casamento existem hoje em dia! Tem-se a impressão que já se perdeu a noção de que ele foi estabelecido por Deus e é querido por Ele para se constituir a base de uma sociedade sadia. Portanto, estabelecido com a finalidade de apoio mútuo e educar os filhos na religião e nas vias da perfeição. Mas o que vemos nos dias de hoje? Vai-se substituindo o casamento por ajuntamento, por uniões muitas vezes ilegítimas e com isso, vão-se diluindo cada vez mais as bases da sociedade.

Deus não pode estar contente com esta propaganda que vem pela televisão, pelo rádio, cinema, internet que destrói a família! Vamos pedir que Ele aceite a nossa meditação sobre a beleza do casamento bem constituído e para repararmos o Sapiencial e Imaculado Coração de Maria devido a tantos pecados que são cometidos por causa da concepção errada a respeito do matrimônio.

III - O melhor vinho da História.
Conta-nos o Evangelho que nas bodas de Caná, Nossa Senhora percebendo a situação aflitiva dos noivos, dirige-se a seu Filho: "Não têm mais vinho". Ele fita-a com muito carinho e afeto, tratando-A com a suma linguagem de respeito para aquele tempo: "Mulher, que nos importa a mim e a ti isso? Ainda não chegou a minha hora!". Mas, apesar de tal resposta, Maria diz aos criados: "Fazei tudo o que Ele vos disser".

Jesus não pode deixar de atender a súplica de sua Mãe: eis que a água transforma-se num vinho extraordinário, dando origem a comentários: "Mas, então?! Foi deixado para o fim este vinho tão precioso, tão delicioso?".

Hoje em dia a humanidade encontra-se numa situação semelhante à do anfitrião nas bodas de Caná. Falta o vinho precioso da virtude, do juízo, da sabedoria, de modo tal que não há um recanto da terra do qual se possa dizer com certeza: "Este povo vive na graça de Deus".

Precisamente nessa hora de angústia, Nossa Senhora intervém para rogar por nós ao seu Divino Filho: "Eles não têm graças superabundantes para se converterem e mudar de vida. Enviai-lhas e transformai-os".(2)

E Nossa Senhora que conquista o vinho novo, mas o que virá é o melhor vinho de toda a História! Que Ela nos transforme, nos santifique!!

Oração Final:
Ó Mãe Santíssima, a Vós entregamos esta meditação e Vos pedimos a graça de uma consciência clara e uma vontade inteiramente pura e enérgica, no sentido de sermos inteiramente fiéis, quer nas vias da religião, quer nas do matrimônio, a esta virtude que transparece em Vosso semblante: castidade!

Dai-nos, ó Mãe, a graça de sermos puros como os Anjos e santos que estão no céu e isso, quer seja dentro do casamento, quer numa vida religiosa; que entreguemos o nosso corpo e nossa alma para ser como Vós sois: Casta. Mãe Castíssima, fazei de nós pessoas puras e inocentes, afastadas de todo e qualquer pecado e que sejamos tão puros como foram tantos santos e santas.

E assim, tendo vencido todas as lutas e tentações de nossas vidas, por meio de Vossa graça, encontremos Vosso olhar maternal e sorridente; abraçando-nos na entrada do céu e dizendo-nos: Vinde meu filho, vinde minha filha, eu vou mostrar o lugar que lhes preparei por terdes aceitado as graças que a vós foram concedidas ao longo de suas vidas, na linha da pureza e da castidade.

Assim seja!
Texto sem revisão do autor.
Mons. João Clá Dias, EP (www.joaocladias.org.br)
| print | email Indicar |
1
Votos: 2

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Quem eram os essênios?

Eram adeptos de uma seita judaica que existiu na Palestina, no Oriente Médio, entre os séculos 2 a.C. e 1 d.C. Os essênios viviam afastados da sociedade, no deserto, concentrados em estudar o Torá - escrituras sagradas para os judeus e que formam os primeiros cinco livros do Antigo Testamento -, jejuar, rezar e realizar rituais de purificação, numa espécie de comunismo primitivo, no qual todos os bens eram de propriedade coletiva. Em suas sociedades, que em geral excluíam mulheres, eles observavam rigorosamente os mandamentos de Moisés e obedeciam a uma estrita regra de disciplina, codificada em manuscritos, que regulava todos os detalhes da vida diária. O surgimento da seita ocorreu numa época em que a classe alta de Jerusalém, na Palestina, estava sob forte influência da cultura grega - racional e pagã. Uma das conseqüências da influência foi o afastamento entre o governo judeu local e alguns grupos religiosos, que pregavam a defesa de costumes mais tradicionais desse povo.
"Após 142 a.C., cresceu a tendência de separação entre os judeus. Os essênios, então, retiraram-se para o deserto ou áreas onde pudessem observar rigidamente os mandamentos de Moisés", diz o teólogo Rafael Rodrigues da Silva, da PUC-SP. As semelhanças entre certos rituais dos essênios e rituais dos primeiros cristãos, como batismo e comunhão, há muito tempo geram um grande debate entre os historiadores. Alguns acreditam que João Batista foi um essênio e há até quem suponha que Jesus Cristo teve contato com o grupo. Quem defende essas teorias lembra que as palavras essenoi, em grego, e esseni, em latim, são traduzidas como "aqueles que curam", o que seria uma referência a atividades parecidas aos milagres atribuídos a Jesus. No final da década de 1940, a descoberta de centenas de manuscritos atribuídos aos essênios, em cavernas na região do mar Morto, despertou a esperança de que o material pudesse confirmar finalmente a ligação entre a seita e os primeiros cristãos.
Após décadas de trabalho e controvérsias, a tradução integral dos manuscritos do mar Morto foi completada em 2002, mas não havia nenhuma referência direta a Jesus, João Batista ou aos primeiros cristãos. Os essênios provavelmente foram exterminados pelos romanos, ou obrigados a deixar suas comunidades e fugir para salvar suas vidas, por volta do ano 68 d.C.
Refúgio no deserto O grupo religioso habitava regiões inóspitas da Palestina Infográfico.......

CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE (GREGG BRADEN) - PPS


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A MANEIRA PERDIDA DE ORAR DOS ESSÊNIOS
 Extraído do livro The Isaiah Effect


 
A descoberta do Grande Código de Isaías nas cavernas do Mar Morto, em 1946, revelou pistas sobre o nosso papel na criação, que foram perdidas nas edições do século IV a.C. Entre estes achados se encontram as instruções de um modelo “perdido” de orar que a ciência quântica moderna sugere que tem o poder de curar nosso corpo, trazer paz duradoura ao nosso mundo e, quem sabe, evitar as grandes tragédias que a humanidade poderá enfrentar. Cada vez que utilizamos esta tecnologia interna para rezar, experimentamos “O Efeito Isaías”.
Nas palavras de sua época, as antigas tradições, como as dos Essênios, nos lembram que cada oração já foi atendida. Qualquer que seja o resultado que podemos imaginar, assim como cada possibilidade de que somos capazes de conceber, é um aspecto da criação que já foi criado e existe no presente como um estado “dormente” da possibilidade. São estas mesmas probabilidades de resultados que fornecem as bases para o novo modelo da Teoria das Cordas e Teoria-M, e, muito possivelmente, são responsáveis por várias dimensões do que agora acreditamos ser nossa criação. Desde esta perspectiva, nosso uso e aplicação da oração, baseada em sentimentos, deixa de ser menos com respeito a “criar” este ou aquele resultado, e se converte em mais por “ter acesso” ao resultado desejado, já criado. Embora as antigas e as modernas tradições parecem concordar com a existência das muitas possibilidades, os questionamentos tem sido sempre sobre: como despertar um resultado específico e o fazer real em nossas vidas atuais? Como podemos chamar a possibilidade de paz em nosso mundo, por exemplo, ou saúde em nossos corpos - possibilidades que já existiam -, quando os acontecimentos de nosso mundo parecem nos mostrar condições de violência e de desastre? A resposta a esta pergunta e a chave para o Efeito Isaías estão fundamentadas na revelação do mistério da oração com base no sentimento.
Os antigos Essênios nos lembram que existe uma forte relação entre o que acontece em nosso mundo interior dos sentimentos e as condições do mundo que nos rodeia. Talvez, extraordinariamente simples, esta relação nos diz que a condição da nossa saúde, nossa sociedade e, inclusive, os padrões do clima são refletidos pela maneira como lidamos com a vida interior. Experimentos recentes na ciência das energias sutis e na física quântica, agora fornecem credibilidade justamente a essas tradições.
Por meio de uma linguagem que somente agora estamos começando a entender, Isaías nos mostra como ter acesso às possibilidades já criadas de saúde, paz e cooperação e como trazê-las à realidade de nossas vidas. Já que a ação do nosso mundo exterior é um reflexo do nosso mundo interior de sentimentos, Isaías nos sugere que o façamos, sentindo como se nossas orações já tenham sido atendidas. É precisamente o poder deste sentimento o que dará vida às nossas orações. Novas pesquisas sugerem que, quando sentimos gratidão no cumprimento de nossas orações, em nossos campos de efeito, nossos sentimentos já produzem as condições que trazem novas possibilidades às nossas vidas.
Entender que os resultados se igualam aos sentimentos pode nos ajudar a compreender o que acontece quando parece que nossas orações não são atendidas. Quando rezamos para a saúde de nossas relações, por exemplo, se experimentamos raiva, ciúmes ou fúria nessas relações, por que ficamos surpresos ao verificarmos que essas mesmas qualidades estão refletidas como uma doença em nossos corpos, nossas famílias, escolas, locais de trabalho e nas condições sociais ao nosso redor? A ciência nos cientifica que cada sentimento que experimentamos, cria uma química única em nossos corpos (a química do amor e do ódio está detalhada nos livros The Isaiah Effect e  Walking Between the Worlds). As boas notícias são que os mesmos princípios são verdadeiros para os sentimentos de afirmação da vida. Conforme respondemos aos desafios de nossa vida com a compaixão, a compreensão, a tolerância amorosa e a paz, somos capazes de vivenciar estas condições em nossos corpos e, consequentemente, de observar esse efeito sendo espalhado ao mundo que nos rodeia.
Albert Einstein disse, uma vez, que não podemos resolver um problema com o mesmo pensamento que o criou. O poder da oração indenominada (não denominada) que se baseia no sentimento, representa uma oportunidade para conduzir os grandes desafios do nosso tempo, dentro de um novo paradigma de entendimento consciente e sentimentos, que refletem aquilo que desejamos vivenciar.
Em vez de impor nossas crenças sobre uma determinada situação, o nosso “perdido” modo de rezar nos lembra que nada precisa ser "criado", pois qualquer resultado que se possa imaginar para essa situação já existe. Podemos servir de maneira mais eficaz se, em primeiro lugar, buscamos sentir o resultado de cada condição que escolhemos vivenciar em nosso mundo. Condições estas como a paz e a cooperação entre os governantes e as nações, ou então, a prosperidade que virá após se dar um tratamento igual a todos os povos e raças associado ao ato de honrar a toda forma de vida do planeta. É pelo reconhecimento e gratidão que sentimos na presença dessas condições que será criado os efeitos quânticos que permitirão a criação de vínculos com os nossos sentimentos.
Comparando as Formas de Rezar através do exemplo da Paz Global
(OL) = Oração baseada na lógica: solicitando intervenção
(OS) = Oração baseada nos sentimentos: sabendo que nossa oração já foi aceita
 1. (OL) Em nossas condições atuais nosso foco está centrado em que não acreditamos que existe a paz
1. (OS) Presenciamos todos os eventos - os de paz e aqueles que vemos como falta de paz -, como possibilidades, sem julgamentos de certo ou errado, bom ou mau. 
2. (OL) Podemos nos sentir desamparados, impotentes ou aborrecidos com os acontecimentos e condições que presenciamos.
2. (OS) Liberamos nosso juízo sobre as situações, Bendizendo as condições que nos causaram sofrimento. A Benção não condena conscientemente nem o acontecimento nem a condição. Ao contrário, reconhece que o acontecimento é parte da única fonte de tudo o que é (Por favor, consulte o livro Walking Between the Worlds: The Science of Compassion, para mais detalhes).
3. (OL) Usamos nossas orações de petição solicitando a divina intervenção de um poder superior que traga a paz sobre os indivíduos, as condições e os lugares onde acreditamos que a paz está ausente.
3. (OS) Sentindo os sentimentos de que nossa oração já foi aceita, demonstramos o antigo princípio quântico, que estabelece que as condições de paz em nossos corpos são refletidas fora dele.
4. (OL) Através do nosso pedido, inadvertidamente afirmamos as mesmas condições que menos desejamos. Quando, por exemplo, pedimos: "Por favor, que haja a paz!", estamos declarando que a paz não está presente na situação atual. Fazendo isso, na verdade estamos dando combustível à condição que escolhemos mudar.
4. (OS) Reconhecemos o poder da nossa oração e sabemos (sentimos) que seu foco já se tornou passado.
5. (OL) Continuamos solicitando a intervenção até que vemos que a mudança ocorreu em nosso mundo ou desistimos e abandonamos o caminho da oração.
5. (OS) Nossa oração, agora, é composta de: a) reconhecimento de que a paz já está presente em nosso mundo, vivendo de acordo com o conhecimento de que essas mudanças já ocorreram; b) reforçando nossa oração, dando graças pela oportunidade de eleger a paz em vez do sofrimento.
Fuente original: Página web de Gregg Braden: www.greggbraden.net
Traducción: Karina Malpica
Fonte em español: http://www.mind-surf.net/esenios.htm
Tradução: Jussara
 RECUPERADO O ANTIGO MODO DE ORAR Gregg Braden
Grande parte dos condicionamentos nas tradições ocidentais durante o último meio século, nos tem convidado a “pedir” que circunstâncias específicas em nosso mundo mudem através da intervenção divina; que nossas orações sejam atendidas. Em nossas bem intencionadas petições, contudo, inadvertidamente poderíamos estar dando poder às mesmas condições pelas quais estamos orando para pedir a mudança. Por exemplo, quando pedimos “Querido Deus, por favor, permita que haja paz no mundo”, na verdade estamos estabelecendo que, atualmente, não há paz. As antigas tradições nos lembram que as orações pelas quais pedimos são apenas uma forma de orar, dentre outras. Há, também, outras maneiras que nos levam a encontrar a paz em nosso mundo, por meio da qualidade dos pensamentos, sentimentos e emoções que criamos em nosso corpo. Uma vez que permitimos as qualidades de paz em nossa mente e damos combustível à nossa oração através de sentimentos de paz em nosso corpo, o quinto modelo de oração determina que o resultado já  aconteceu.
A ciência quântica, agora, toma esta idéia e a leva um pouco mais longe, ao afirmar que são justamente essas condições de sentimentos as que a criação responde igualando, dessa forma, o sentimento com que fazemos a oração em nosso mundo interior com condições similares no mundo exterior. Embora o resultado da nossa oração ainda não possa ter acontecido no mundo exterior, estamos sendo convidados a reconhecer a nossa comunhão com a criação e a viver como se nossa oração já tivesse sido atendida.
Através das palavras de outros períodos, os antigos nos convidam a recuperar o antigo modo de rezar, como sendo um estado permanente de consciência em que nos transformamos, em vez de uma determinada forma de ação que fazemos ocasionalmente. Nas palavras que são tão simples como elegantes, somos lembrados, para que nos “cerquemos” das respostas às nossas orações e as “envolvamos” nas condições que as escolhemos experimentar. Em linguagem atual, esta descrição nos sugere que, para que possamos fazer mudanças em nosso mundo, primeiramente será necessário vivenciar os sentimentos de que esta mudança já ocorreu.
Como a ciência moderna continua confirmando a relação entre nossos pensamentos, sentimentos e sonhos com o mundo que nos rodeia, torna-se claro essa ponte esquecida entre nossas orações e aquilo que vivenciamos. A beleza interna dessa tecnologia é que ela se baseia nas condições humanas que já possuímos.  Desde os profetas em seus ensinamentos, nos lembram que, honrando a vida, cumprimos nosso dever com a sobrevivência de nossas espécies e o futuro do único lar que conhecemos.
Fuente original: Página web de Gregg Braden: www.greggbraden.net
Traducción: Karina Malpica
Fonte em espanhol: http://www.mind-surf.net/esenios.htm
Tradução: Jussara
Página atualizada com o pps em 23/12/2010

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Jesus é Deus?

Você já encontrou uma pessoa que é o centro das atenções onde quer que vá? Alguma característica misteriosa e indefinível o distingue de todas as outras pessoas. Pois foi isso que aconteceu dois mil anos atrás com Jesus Cristo. Porém não foi simplesmente a personalidade de Jesus que cativou aqueles que o ouviam. Aqueles que puderem ouvir suas palavras e observar sua vida nos dizem que existia algo em Jesus de Nazaré que era diferente de todas as outras pessoas.
A única credencial de Jesus era ele mesmo. Ele nunca escreveu um livro, comandou um exército, ocupou um cargo político ou teve uma propriedade. Normalmente ele viajava se afastando somente alguns quilômetros do seu vilarejo, atraindo multidões impressionadas com suas palavras provocativas e seus feitos impressionantes.
Ainda assim, a magnitude de Jesus era óbvia para todos aqueles que o viram e ouviram. E enquanto a maioria das grandes personalidades históricas desaparece nos livros, Jesus ainda é o foco de milhares de livros e controvérsias sem paralelos na mídia. Grande parte dessas controvérsias envolvem as afirmações radicais que Jesus fez sobre si mesmo, afirmações que espantaram tanto seus seguidores quanto seus adversários.
Foram principalmente as afirmações únicas de Jesus que fizeram com que ele fosse considerado uma ameaça pelas autoridades romanas e pela hierarquia judaica. Embora fosse um estranho sem credenciais ou força política, em apenas três anos Jesus foi capaz de mudar a história dos mais de 20 séculos seguintes. Outros líderes morais e religiosos influenciaram a história, mas não como o filho de um carpinteiro desconhecido de Nazaré.
Qual era a diferença de Jesus Cristo? Ele era apenas um homem de grande valor ou era algo mais?
Essas perguntas nos levam ao cerne do que Jesus realmente era. Alguns acreditam que ele era simplesmente um grande professor de moral, já outros pensam que ele foi simplesmente o líder da maior religião do mundo. Porém muitos acreditam em algo muito maior. Os cristãos acreditam que Deus nos visitou em forma humana, e acreditam que há evidências que provam isso.
Após analisar com cuidado a vida e as palavras de Jesus, C.S. Lewis, antigo cético e professor de Cambridge, chegou a uma espantosa conclusão, que alterou o rumo de sua vida. Então quem é Jesus de verdade? Muitos dirão que Jesus foi um grande professor de moral. Ao analisarmos mais cuidadosamente a história do homem que causa mais controvérsias em todo o mundo, primeiramente devemos perguntar: será que Jesus foi simplesmente um grande professor de moral?
« Anterior | Seguinte »

domingo, 27 de julho de 2014

O Milagre da Multiplicação dos pães e peixes

Marcos 6:34-44
- Na semana passada nós vimos sobre a missão que temos como cristãos, como igreja de Cristo na terra. Vimos que é uma missão que exige de nós tempo e empenho, que é uma missão desafiadora, e que apenas pode ser vivida pelo poder de Deus. Hoje iremos ver o mesmo texto com um outro olhar.
- Esta cena da multiplicação dos pães e peixes além de nos levar a entender a missão que temos utilizando os dons e talentos que dispomos colocando-os nas mãos de Deus, nos remete a perceber os três personagens do texto: Jesus, multiplicando os pães e peixes, os discípulos sendo usados para levar estes pães e peixes para satisfazer a fome da multidão e aquelas aproximadamente dez mil pessoas sendo alimentadas e satisfeitas por este milagre de Cristo.

1. Jesus pegou os Pães e peixes em suas mãos
- O texto nos diz: “Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus”. Talvez alguém pudesse pensar: Mas Jesus o Messias, poderia ter realizado ele mesmo o milagre e servido às pessoas! Mas não foi esta a atitude dele. Ele olhou para o céu e deu graças ao Pai. Eu entendo que Jesus com aqueles poucos pães e peixes nas mãos naquele momento está dizendo: “Pai obrigado por estes pães e peixes com os quais pelo teu poder serviremos todas estas pessoas. Faremos assim porque confiamos no teu amor por nós e no teu poder de fazer todas as coisas”.
- Vejo nesta passagem duas verdades importantes: 1. A humanidade de Jesus. Ele agiu como homem dirigindo-se a Deus. Hebreus 5:7. “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque ele era dedicado a Deus”. Ele viveu a humanidade dos seres humanos. Filipenses 2:6-8. “Ele tinha a mesma natureza de Deus, mas não tentou ser igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte e morte na cruz”. A humildade de Cristo gerava uma dependência total ao Pai. Jesus pegou aqueles pães e peixes e orou ao Pai como eu e você fazemos. 2. A sua Confiança no poder de Deus. Jesus estava certo de que o Pai tinha poder para saciar a fome daquela multidão. Ele não tinha dúvidas, e essa confiança residia no fato de que ele conhecia o Pai. Aquele que conhece a Deus não tem dúvidas, mas sabe exatamente o que pedir, quando pedir e porque pedir. E o mais importante de tudo isto é que Deus responde a esta oração. É assim que você tem orado, em total dependência e confiança no poder de um Deus que você conhece?


2. Depois Partiu os pães e peixes e deu aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo
- O segundo personagem do texto são os discípulos. Jesus após orar, pega os pães e peixes, parte e entrega aos discípulos para que fizessem a distribuição ao povo que estava sentado em grupos de cem e de cinquenta.
- Fico imaginando a cena: Os discípulos com doze cestos, dez com meio pão e dois com um peixe cada. Eles olharam para Jesus como quem está pensado: “Mestre olha a multidão e olha para os nossos cestos!!” Mas Jesus diz: Pois vão e sirvam a este povo o que vocês têm, o que o Pai tem nos dado!  E eles foram. Creio que ao chegarem perto da multidão os pães e peixes, à medida que eram entregues, se multiplicavam de modo que os cestos ficavam cheios e permaneceram cheios até o final da distribuição. E como o texto nos diz, sobraram doze cestos cheios de pães e peixes.
- Os doze discípulos ao receberem a ordem de Cristo, mesmo sem entender completamente o que estava acontecendo foram e serviram o povo. Noutra passagem em Lucas 5:1-11, acontece algo semelhante quando Jesus manda que Pedro jogue sua rede para pescar e mesmo tendo pescado toda à noite e não pegando nada, obedeceu à palavra de Jesus e as redes voltaram repletas de peixes.
- Quando agimos pela fé o milagre acontece! Muitas vezes nós deixamos de experimentar o milagre porque o medo, a dúvida ou a desconfiança nos impede de dar o passo da fé ou lançar as redes no que parece improvável.


3. Todos comeram e ficaram satisfeitos
- O último personagem é a multidão. Eram aproximadamente dez mil pessoas que se alimentaram e ficaram satisfeitas. E entre eles estava o menino que havia trazido de casa os cinco pães e os dois peixes para o seu lanche. Acredito que ele tenha ficado imensamente feliz e orgulhoso de ser o seu lanche que deu origem a tamanho milagre. Talvez ele tenha comentado com os que estavam próximos a ele: “Estão gostando do tempero da minha mãe?” Ele pensava: O meu pequeno lanche abençoou tantas pessoas! Certamente o que você tem nas mãos, aliado ao poder de Deus, pode abençoar muitas vidas. É só colocar o que tem à disposição de Deus.
- O texto não nos fala sobre a reação da multidão, mas creio que compartilhavam uns com os outros dizendo: “Que homem é este que alimentou esta multidão com cinco pães e dois peixes? É um milagre de Deus e ele teve a autoridade de Deus para isto!” Certamente muitos que estavam ali, impactados com o que presenciaram passaram a seguir Jesus e reconhecê-lo como o Messias enviado de Deus.


Conclusão
- Você já parou para perceber o que Deus tem realizado na sua vida? E isto tem levado você para um relacionamento mais íntimo e produtivo com ele?